Pois é, caros amigos. Plutão não é mais um planeta. E agora, como fica a Astrologia sem esse planeta? Resposta curta e grossa: a Astrologia permanece a mesma. Explico-me. Sempre houve essa polêmica se Plutão era ou não um planeta, dada a sua composição, a sua órbita irregular e, principalmente, em relação ao seu tamanho. Desde a sua descoberta, em 1930, ele vem sendo estudado. Para vcs. terem uma idéia, ela só foi adotado pela Astrologia em 1980. Isto porque foram sendo feitos estudos e mais estudos para que se chegasse à conclusão de que ele realmente produzia certos efeitos, não só no mapa natal, mas principalmente à nível mundial. Só depois de muitas constatações é que ele passou a ser adotado no meio astrológico.
E assim é a Astrologia, como tantos outras ciências ou estudos, como preferirem: dinâmica, buscando entender os astros e o seus efeitos, e que, a princípio, não deveria descartar possibilidades ou incluí-las sem uma grande base de estudos. Assim foi com Plutão e assim deverá ser com outros planetas que surgirem ( se surgirem), asteróides, estrelas, etc.
A desclassificação de Plutão foi feita pelos astrômomos, pois ele astronomicamente não se encaixa na classificação desejada para um planeta, mas não houve a desclassificação astrológica. Que fique claro que há muitos astrólogos que não adotam os planetas transaturninos (Urano, Netuno e Plutão) na leitura de mapas, assim como há astrólogos que já não utilizavam Plutão, como o prof. Assuramaya.
Eu entendo que cada astrólogo deve tirar suas próprias conclusões a partir de seus estudos e experiências práticas. Eu uso Plutão na interpretação dos mapas astrais porque considero que ele exerce influência sim. Ainda mais eu, como uma legítima escorpiana, não posso deixar de notar essa influência sobre o meu signo. Mas esse jogo de esconde/aparece é bem típico de Plutão, o grande mistério dos Céus.
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